segunda-feira, 24 de dezembro de 2012



As lágrimas deslizaram por meu rosto,
Tentei em vão contê-las.
Sentia meu amor suprimido.
Sei que vi feixes de luzes por entre teus olhos,
mas também ouvi sons que despedaçam saírem de teus lábios.
E mesmo ferindo, a melodia tão seca que chega até mim, as luzes ainda brilham.
E pairo em meio à sons estridentes e luzes que me abraçam.
Sabendo que o amor é assim...
Balsámo de asas á bater em céus azuis e,
tempetade ao mar, que arrebata os despreparados.
E eu me entrego, arremesso-me do mais alto penhasco de olhos fechados.
Somente com minha fé, a mesma fé que me trouxe até este lugar tão alto,
e com lágrimas nos olhos, e com o coração em paz.
Sei que o amor irá me amparar ao final do caminho...

01\12\2010